sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sexto Mandamento

“Não Adulterarás” - Êxodo 20.14

O princípio deste mandamento é semelhante ao anterior: ensinar que tenhamos o cuidado de evitar qualquer forma de causar dano ao próximo. Observamos como Deus colocou em ordem os mandamentos: o quinto, trata da pessoa do próximo (seu próprio corpo); o sexto vai adiante e se dirige ao bem do próximo mais chegado do seu próprio corpo, o cônjuge, que forma uma só carne e sangue com ele.

Este mandamento se dirige principalmente ao adultério. No entanto, também trata de toda falta de pudor ou libertinagem. Não proíbe somente o ato externo, mas também todas as causas, incitamentos e meios. Dessa forma, é recomendável que o coração, os lábios e todo o corpo sejam puros e não abram campo à impureza.

Devemos observar que é da vontade de Deus proteger o estado matrimonial. Deus criou homem e mulher, não para a libertinagem ou obscenidade, mas para que permaneçam unidos, sejam fecundos, gerem filhos e os sustentem e eduquem para honra de Deus. A vida matrimonial, portanto, não é assunto para brincadeira ou curiosidade atrevida, mas sim, algo excelente e matéria de divina seriedade. Não devemos desprezar o estado matrimonial como faz o mundo cego, mas sempre avaliá-lo segundo a Palavra de Deus, que o adorna e santifica. Pv 5.15.

Em segundo lugar, além de ser um estado honroso, o matrimônio também é necessário. A nossa natureza, implantada por Deus, opera de tal maneira que não é possível manter-se puro fora do casamento – com exceção de alguns poucos que Deus capacitou por meio de um dom sobrenatural que podem manter-se puros fora do matrimônio. Porque carne e sangue sempre são carne e sangue, e a inclinação natural age sem barreira, desimpedida, conforme cada um vê e sente. Por isso Deus ordenou o estado matrimonial de modo que cada um tenha a porção a ele destinada e com ela se contente. Além disso, é necessário que também seja puro o coração.

Diante disso, deve-se ensinar e aconselhar os jovens para que cresça neles a vontade de contrair casamento e saibam que é um estado abençoado e agradável a Deus.

Para concluir: este mandamento não só exige que cada um viva de maneira pura, em ações, palavras e pensamentos, no seu estado, principalmente no estado matrimonial, mas também que ame e tenha em apreço o cônjuge, dado por Deus. É importantíssimo no casamento que homem e mulher convivam em amor e concórdia, para que um queira ao outro de coração e com fidelidade integral (Cl 3.18-19; Ef 5.22,25).

Para debate:
1 – Há muitas pessoas que fazem foto de castidade perpétuo em razão de exigências religiosas. No entanto, frequentemente ouvimos sobre escândalos envolvendo tais pessoas. A verdade é que poucos podem manter-se castos fora do casamento. A maioria, apesar de evitar o casamento, vive em pecados secretos. Alguns até conseguem se abster do ato, mas o coração está abarrotado de pensamentos impuros e maus desejos, um eterno arder que na vida conjugal se poderia contornar. Qual é a sua opinião?

2 – De acordo com a Palavra de Deus o divórcio pode acontecer somente em determinados casos: adultério, abandono, maus tratos (violência). Entretanto, muitas vezes as razões que têm levado muitos casais a romperem são levianas. Por que isso tem acontecido?

OBS: Estudo baseado no Catecismo Maior de Martinho Lutero.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Confirmação em Erval Seco

No dia 26 de julho, na Congregação São Pedro, da Lª XV de Novembro, em Erval Seco, RS, a jovem Luana Patrícia Bündchen Wisch foi confirmada. Foram quase dois anos e meio de instrução nas principais doutrinas bíblicas. Parabéns Luana! A instrução continua...sempre!